sexta-feira, 29 de julho de 2011

Governo anula contrato para AV

Por Francisco Barreto
2011/07/29 17:00
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, decidiu anular o contrato para a construção da linha de alta velocidade ferroviária Poceirão – Caia, segundo avança o semanário “Sol”. O Governo optou por esta decisão depois de ter sido informado pelo Tribunal de Contas que não teria de indemnizar os privados, caso anulasse o contrato, uma vez que a obra ainda não recebeu o visto prévio da instituição presidida por Guilherme de Oliveira Martins.

O consórcio Elos que ganhou o concurso para a construção da linha Poceirão – Caia já tinha interrompido a empreitada, para não incorrer em mais gastos. Com a suspensão deste troço fica igualmente comprometida a ligação ferroviária de mercadorias entre Sines e o Caia, uma vez que o contrato previa a construção das duas linhas, uma em bitola ibérica para mercadorias e outra em bitola europeia para passageiros.

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Modernização Castelo Branco - Covilhã concluída

Por Francisco Barreto
2011/07/29 16:45

A REFER concluiu remodelações na Linha da Beira Baixa com importante impacte na Rede Ferroviária Nacional e, em particular, nas condições de exploração do troço Castelo Branco – Vale de Prazeres – Covilhã, iniciando-se o respectivo serviço comercial com tracção eléctrica no próximo domingo, 31 de Julho.
As intervenções levadas a efeito – concretizadas em Abril último nos 38 km que ligam Castelo Branco a Vale de Prazeres e agora completadas nos 33 km entre Vale de Prazeres e a Covilhã – contemplaram em especial:
  • Rectificação do traçado existente para permitir a homogeneização de velocidades para patamares que admitem a circulação de comboios convencionais a 120 km/h e pendulares a 140 km/h;
  • Alteração do layout, remodelação e beneficiação das estações de Vale de Prazeres, Fundão, Covilhã e do apeadeiro de Tortosendo;
  • Construção de atravessamentos desnivelados para acesso entre plataformas e atravessamento da via-férrea;
  • Construção de seis passagens desniveladas e restabelecimentos de acesso com supressão de nove passagens de nível;
  • Estabilização de taludes e melhoria das condições de drenagem da plataforma da via;
  • Reabilitação dos túneis de Fatela/Penamacor e da Gardunha;
  • Electrificação do traçado;
  • Instalação de novos sistemas de sinalização electrónica e de controlo de velocidade.
O investimento total agora realizado na modernização do troço Castelo Branco – Vale de Prazeres – Covilhã ascende a mais de cem milhões de euros.

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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Novos Horários da Linha da Beira Baixa

Por Jorge Lopes
2011/07/28 20:10

Está previsto entrar em vigor a partir do próximo Domingo, dia 31 de Julho, os novos horários da Linha da Beira Baixa.

As alterações nos horários verificam-se no troço entre Castelo Branco e a Covilhã, onde foi finalmente ligada a catenária e encontra-se finalmente apta a receber os primeiros comboios eléctricos de passageiros regionais e Intercidades e mercadorias. Além disso, as velocidades máximas aumentaram ligeiramente em alguns pontos deste trajecto, razão pela qual as velocidades irão subir, e os tempos de percurso diminuir ligeiramente.

Intercidades

Os comboios Intercidades vão ver a sua marcha reduzida na maioria dos casos em cerca de 20 minutos, sendo 15 da troca de locomotiva, que agora não será necessária visto todo o trajecto ser com locomotiva eléctrica, e 5 de diminuição de tempo necessário de viagem entre Castelo Branco e a Covilhã. Os que circulam em sentido ascendente, ou seja, da capital para a Covilhã (actual terminus da Linha da Beira Baixa, devido às obras até à Guarda), vão passar a demorar aproximadamente apenas 48 minutos para fazer este trajecto e vice-versa. Os horários anteriores dão conta de tempos de viagem de 56 minutos. O material circulante em que os passageiros circulam, contudo, não altera, continuando os passageiros a circular nas carruagens climatizadas da CP para o serviço Intercidades, à velocidade máxima de 160km/h (estando esta velocidade dependente da velocidade máxima permitida pela linha em determinado local).

Os ganhos em termos de tempo de viagem são assim os seguintes:

Intercidades 540 passa a partir da Covilhã às 07:37 (antes 07:15 - ganha 22 minutos)
Intercidades 541 passa a chegar à Covilhã às 12:03 (antes 12:26 - ganha 23 minutos)
Intercidades 542 passa a partir da Covilhã às 15:17 (antes 15:00 - ganha 17 minutos)
Intercidades 543 passa a chegar à Covilhã às 16:55 (antes 17:11 - ganha 16 minutos)
Intercidades 544 passa a partir da Covilhã às 18:27 (antes 18:05 - ganha 22 minutos)
Intercidades 545 passa a chegar à Covilhã às 22:59 (antes 23:20 - ganha 21 minutos)

Contudo, estes ganhos estão actualmente dependentes dos afrouxamentos que persistem no troço entre Abrantes e Rodão, afrouxamentos esses que ao longo de vários quilómetros obrigam os comboios a reduzir a 30km/h (entre outras velocidades) e que provocam atrasos na chegada a Castelo Branco e Entroncamento superiores a 10 minutos aos comboios Intercidades. Se os afrouxamentos se mantiverem, é de esperar que a chegada à Covilhã os comboios registem atrasos relativamente a estes novos horários.

Regionais

Os Regionais vão passar a ser efectuados com automotoras triplas eléctricas de série 2240 da CP, em toda a Beira Baixa, e neste novo troço electrificado irão ganhar cerca de 15 minutos em relação ao anterior material, as Allan 0350. Tudo graças ao novo arranque, mais rápido e característico do material eléctrico. São várias as alterações:

Regional 5670 passa a partir da Covilhã às 04:50 (antes 04:32) e a chegar a Castelo Branco às 05:53 (antes 05:52 - ganha 17 minutos) (Segunda-feira, excepto se for feriado oficial).
Regional 5673 passa a chegar à Covilhã às 11:08 (antes 07:53) e a partir de Castelo Branco às 10:04 (06:26 - ganha 23 minutos) (Segunda a Sábado, excepto feriados oficiais).
Regional 5674 passa a partir da Covilhã às 13:06 (antes 08:42) e a chegar a Castelo Branco às 14:10 (antes 10:03 - ganha 17 minutos) (diário).
Regional 5675 passa a chegar à Covilhã às 15:47 (antes 11:34) e a partir de Castelo Branco às 14:38 (antes 10:10 - ganha 15 minutos) (diário).
Regional 5676 passa a partir da Covilhã às 18:45 (antes 12:49) e a chegar a Castelo Branco às 19:48 (antes 14:10 - ganha 18 minutos) (diário).
Regional 5679 Suprimido em todo o trajecto.
Regional 5680 Suprimido em todo o trajecto.

Criam-se três novos Regionais:

Regional 5671 com partida de Castelo Branco às 06:58 e chegada à Covilhã às 08:07 (Segunda a Sábado, excepto feriados oficiais).
Regional 5672 com partida da Covilhã às 09:00 e chegada a Castelo Branco às 10:03 (diário).
Regional 5677 com partida de Castelo Branco às 19:55 e chegada à Covilhã às 20:59 (diário).

Os horários entre Lisboa e Castelo Branco não está previsto serem alterados.

Assim sendo, destacam-se as melhorias nos tempos de viagem, e alterações nas horas de partidas dos comboios das estações.

Além disso, entram ao serviço as novas gares e plataformas na maioria das paragens, sendo que os passageiros irão passar a dispôr de novos espaços para aquisição de bilhetes, sala de espera e zona de embarque/desembarque dos comboios.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Descarrilamento em Alcântara-Terra

Por Francisco Barreto
2011/07/19 21:05

Novo descarrilamento foi registado esta manhã na estação de Alcântara-Terra, na linha de Cintura, em Lisboa.
Ao que a TVC conseguiu apurar este incidente envolveu novamente uma unidade da série 1400 da CP e deu-se por volta das 10H da manhã. A máquina em questão, 1428, não sofreu danos de maior e a circulação foi restabelecida com o carrilamento por volta das 12H30.

Este é o terceiro descarrilamento que ocorre na rede ferroviária nacional no espaço de um mês.

domingo, 17 de julho de 2011

[Última Hora] Descarrilamento

Por Francisco Barreto
2011/07/17 12:15

Foi registado esta manhã mais um episódio de descarrilamento na Rede Ferroviária Nacional.
Desta vez na estação Lisboeta de Santa Apolónia, ao que a TVC pode apurar, uma locomotiva da série 1400 da CP descarrilou enquanto decorriam manobras, habituais naquela estação para a formação e deformação de composições de longo curso. 
Entretanto decorrem já neste momento os trabalhos de carrilamento da locomotiva. 
São esperadas perturbações significativas ao tráfego proveniente e com destino a esta estação.

sábado, 16 de julho de 2011

Linha da Beira Baixa

Por Jorge Lopes e Francisco Barreto
2011/07/17 00:00

A TVC realizou, no passado dias 25 de Junho, uma viagem até à cidade da Covilhã, e decidimos para isso apanhar o comboio Intercidades 541, com partida às 9:31 do Entroncamento, e proveniência da capital do país, estação de Lisboa-Santa Apolónia.

Troço Entroncamento-Castelo Branco

Uma viagem entre a cidade do Entroncamento e a cidade da Covilhã custa 12 euros na classe mais inferior, e tem a duração de aproximadamente três horas. Mas essa realidade está prestes a mudar, conforme iremos ver a seguir.

À tabela, o comboio parte da principal cidade ferroviária do Entroncamento. Começa a viagem. A composição é a habitual: locomotiva de série 5600, mais precisamente a 5613, e quatro carruagens Sorefame modernizadas. Vai com uma carruagem mais do que o habitual. O operador de revisão e venda, denominado habitualmente por revisor, informa que é devido à Festa da Cereja no Fundão. A bordo ouvem-se por isso música popular português pela voz dos grupos animados que viajam na nossa carruagem.


A Linha da Beira Baixa, na primeira metade da viagem, tem vista para o Rio Tejo, mas nem sempre do mesmo lado. Até Praias do Ribatejo, o Tejo vai à nossa direita, e mostra-nos o belíssimo Castelo de Almourol, a belíssima localidade de Arripiado, e toda a sua restante beleza natural. Troca de margem em Praias do Ribatejo, para a esquerda, e a beleza continua, até que, nas Comportas de Abrantes, se separa da Linha e nos imobilizamos na estação de Abrantes, a primeira paragem.


Como a Linha da Beira Baixa é toda ela via única, esperamos aqui cerca de 5 minutos pelo Intercidades 540 que circula em sentido oposto, em direcção a Lisboa. O cruzamento deveria ter sido em Santa Margarida, mais atrás, mas devido a atraso do comboio em sentido contrário, será aqui. Acabamos por partir na mesma à tabela, pois o tempo que ganhamos do cruzamento que não ocorreu anteriormente, perdemos agora.

Seguimos viagem, atravessamos pela segunda vez o rio, novamente trazendo o Tejo para a nossa direita. Aqui começa o grande problema actual da Linha da Beira Baixa, os afrouxamentos, e começa a sua maior virtude, a paisagem de encantar. A verdade é que os afrouxamentos, mais de uma dúzia, fazem o comboio seguir a 30km/h grande parte do percurso. A locomotiva, apta a 200km/h, vai assim a deslizar muito suavemente, pelas velhas travessas de madeira, em direcção à próxima paragem, Rodão. Pelo caminho, altura para observar o bonito castelo de Belver, os pescadores junto ao rio, as margens do Tejo... Ou, como acontece na carruagem, altura para reforçar o estômago.


A estação do Rodão deveria receber-nos pelas 10:50. Com 12 minutos de atraso, pelas 11:02 o nosso comboio para finalmente nesta bela localidade e bastantes passageiros saem aqui. Tempo para mais um cruzamento, desta vez com um comboio Regional para o Entroncamento, que curiosamente e por ser sábado, é realizado com material diesel, apesar de todo o seu traçado ser eléctrico. Também ele irá partir, por nossa causa, com 12 minutos de atraso, mas visto ser realizado com material diesel, mais lento, deverá atingir o destino com um atraso largamente superior.


Retomamos viagem. Uma bela paisagem se avista agora, sobre todo o vale do Tejo, e finalmente despedimo-nos dele, até ao regresso. Ele irá agora em direcção à Espanha, e nós em direcção à cidade da Serra da Estrela, a Covilhã.


Após algumas pontes, a maioria bem altas, e mais uma dúzia de quilómetros largos, colocamo-nos na cidade de Castelo Branco, onde curiosamente até chegamos com menos atraso, apenas 10 minutos. Aqui é onde ocorre a troca de locomotiva, devido ao facto da catenária ainda não ter entrado em funcionamento. Aqui reside o motivo pelo qual no futuro a viagem poderá ser mais rápida: visto que passarão a circular aqui comboios mais rápidos, eléctricos, e visto que todo o traçado ficará electrificado, deixará de ser necessário trocar de locomotiva a meio da viagem, onde a catenária termina. Assim, uma redução de 15 minutos no tempo de viagem será esperada. É apenas ameaçada pelos afrouxamentos anteriores, para os quais o horário não está preparado, e que poderão transformar na verdade esta redução, numa miragem.


A locomotiva que irá render hoje a 5613 será a 1935, da série 1930 da CP. Em pouco mais de 6 minutos, a troca de locomotiva é feita. Contudo, e como ainda se procedem a alguns procedimentos de segurança na locomotiva, partimos com o mesmo atraso. Aproximadamente 10 minutos. Seguimos novamente viagem, próxima paragem: Fundão.

Troço Castelo Branco - Covilhã

A paisagem, no Verão, tem praticamente um só tom, o amarelo. A verdade é que toda a paisagem fica seca por esta altura do ano, chove menos, e durante o dia vive-se um calor tórrido. Serras e altas elevações, aparecerão mais à frente, a partir de Castelo Novo.

Uma curiosidade acerca deste troço é a quantidade de localidades (e paragens) começadas pelas letras AL, um prefixo de origem árabe. Isto porque esta região era inicialmente ocupada pelos muçulmanos, e assim localidades como Alcains, Alpedrinha, Alcaide e Alcaria, são companhia da Linha da Beira Baixa neste troço. E qual delas a mais bonita.

Após passarmos o túnel de Vale de Prazeres, iniciamos a descida até ao Fundão. A nossa chegada ao Fundão é feita com 12 minutos de atraso. Atrasamos, em parte, devido às obras que estão a decorrer ao longo da linha, obras essas que se espera estarem concluídas em breve. É aqui que saem muitos dos passageiros que continuaram viagem de Castelo Branco, muitos deles turistas de visita às Cerejas do Fundão.

Finalmente, e após passarmos a ribeira da Meimoa e o rio Zêzere, chegamos finalmente à estação da Covilhã, pelas 12:37, com 11 minutos de atraso. A temperatura é insuportável, agora que estamos numa das bases da encosta da Serra da Estrela, a mais alta do país, e só mesmo a fresca da estação poderá salvar os passageiros da temperatura que se faz sentir, que visivelmente já passou os 30º à algum tempo. Uma vez imobilizado o Intercidades, a locomotiva manobra pela estação e vem acoplar ao lado contrário das carruagens. Está pronto para realizar o Intercidades de volta a Lisboa. Nós, ficamos por cá.

sábado, 2 de julho de 2011

Fim da ligação internacional a Porto-Vigo

Por Jorge Lopes 
2011/07/02 14:52

A Ponte Internacional de Valença sobre o rio Minho, com um tabuleiro para a circulação rodoviária e outro, superior, para a ferroviária, ligando a margem portuguesa e espanhola no norte de Portugal, comemora este ano 125 anos de existência, mas irá ver o fim à sua utilidade no transporte ferroviário (pelo menos, para os serviços de passageiros). Parece irónico, mas não é. 

Numa altura como esta em que se discute o adiantamento para 2017 (ou mais) da ligação por Alta Velocidade entre o Porto e Vigo, a CP anunciou que já no próximo dia 10 de Julho será suspensa a actual ligação Internacional, por via convencional, entre as duas cidades. Ou seja, na prática, não vai haver comboio de alta velocidade nos próximos anos, e as quatro ligações diárias que actualmente existem entre as duas regiões, que demoram cerca de 3 horas, vão acabar. E o norte de Portugal irá perder parte de si.


Não houve explicações por parte da CP, não houve um anúncio formal, nem na Imprensa esta notícia foi divulgada... Parece que o caminho de ferro em Portugal desaparece aos bocados, sem que ninguém se aperceba, e acaba com as possibilidades de as pessoas se ligarem. Ainda para mais, neste caso, pessoas dos dois lados da fronteira. A única ligação internacional do norte de Portugal a Espanha, a única forma de pessoas dos dois países trocarem um dia no estrangeiro, e voltarem pela noite ao seu país.

Porquê acabar com esta ligação que tantos benefícios trazia ao Porto, e à região de Vigo, que para além de permitir as viagens entre cidades como Viana, Caminha, Valença e Galiza, tinha ainda como vantagem o facto de turistas espanhóis (e não só) poderem vir de manhã ao Porto e regressarem pela noite a Vigo e vice-versa?

Vai acabar, na próxima semana, sem que sequer se tenha tentado melhorar o serviço, alterado o material circulante, diminuído os tempos de percurso, alterado os horários, reforçado a publicidade ao serviço, criado pacotes turísticos para o serviço ou reduzido os custos. Sem que tenha havido um esforço conjunto entre a CP e a RENFE, operadora espanhola, pela sua manutenção e melhoria. Num momento como este, em que a CP e a RENFE até adquiriram novo material circulante para as ligações regionais.

"Utilize os transportes públicos! Proteja o ambiente!", Vá de Comboio. O Ambiente Agradece", "Viva a Viagem!" ou ainda "Próxima paragem, mudar a sua vida!" - Irónica publicidade esta, que nos remete para a impossibilidade de a poder realmente concretizar...

Foto Jorge Lopes - Serviço Internacional Porto-Vigo na estação espanhola de Tuy


quinta-feira, 30 de junho de 2011

Auscultação de Via irá percorrer Portugal

TVC Notícias, 2011/06/30 21:24
Por Jorge Lopes

Desde o passado dia 25 de Junho, e até dia 22 de Julho, irá circular por Portugal Continental uma composição especial da CP a realizar uma análise às vias férreas portuguesas cuja bitola seja ibérica (exclui-se, portanto, a Linha do Vouga e restantes de via estreita).

A análise, que consiste numa auscultação de via realizada a 40km/h, visa encontrar possíveis falhas que a infraestrutura possa ter e assim prevenir descarrilamentos ou um maior desgaste da via.

A composição, composta por uma locomotiva diesel da CP, de série 1400, uma carruagem sorefame não renovada e um vagão auscultador de via, proveniente do Metro de Berlim, irá assim percorrer desde Valença até Vila Real de Santo António as linhas portuguesas de bitola ibérica que se encontram abertas à exploração ferroviária, excepto, ao que a TVC apurou, o Ramal de Cáceres.

Ao que tudo indica, esta composição irá ser a primeira circulação da CP a circular na nova plataforma de via entre Bombel e a Casa Branca, visto que entre Alcáçovas e Bombel esta composição não tem ainda horário de circulação. Caso a linha ainda não esteja pronta até esta data, então o comboio especial terá de recuar à Funcheira, a 100km, para seguir em direcção a Bombel.

As datas planeadas das viagens desta composição podem ser visualizadas aqui:

Dia 2 de Julho: Linha de Guimarães e Linha de Leixões;
Dias 3 e 4 de Julho: Linha do Douro;
Dia 5 de Julho: Beira Alta;
Dia 6 de Julho: Ramal de Alfarelos;
Dia 9 de Julho: Linha do Oeste;
Dia 10 de Julho: Linha de Sintra;
Dia 11 de Julho: Linha de Cascais;
Dia 12 de Julho: Linha do Sado;
Dia 13 de Julho: Linha do Sul e Linha de Sines;
Dia 16 de Julho: Linha do Algarve;
Dias 17 e 18 de Julho: Linha do Alentejo;
Dia 19 de Julho: Linha de Vendas Novas
Dias 21 e 22 de Julho: Linha do Norte.

Estas viagens ocorrem depois deste comboio já ter ido, na semana passada, à Linha da Beira Baixa, Linha do Leste, Linha do Norte, Linha do Minho e Ramal de Braga, entre outras.

Para mais informações, consultar o site da REFER: www.refer.pt

quarta-feira, 22 de junho de 2011

"Camellos" testados até três unidades

Testes irão ser realizados na Linha do Norte
Por Jorge Lopes, 2011/06/23

As automotoras "Camello" que circulam actualmente nas Linhas do Minho e Douro irão ser testadas a partir da próxima quarta-feira, dia 29 de Junho, para circularem em unidades múltiplas triplas, ou seja, três automotoras numa só composição.
Os testes, que irão decorrer entre Contumil e Oliveira do Bairro como os realizados anteriormente com estas unidades, irão decorrer até dia 8 de Julho, sexta-feira, e compreendem sobretudo a compatibilidade das várias componentes da Infraestrutura ferroviária com as automotoras.
Desconhece-se contudo se será necessário em condições normais operar com tão longos comboios, visto que São Bento, por exemplo, não possui capacidade para os receber.


Foto Jorge Lopes

segunda-feira, 20 de junho de 2011

TVC nas redes sociais

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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

CP deixa de assegurar transbordo rodoviário entre Freixo de Numão e o Pocinho

Jorge Lopes 2011/01/07 22:56

A partir de hoje, e até que volte a ser reestablecida a total circulação na Linha do Douro, todos os comboios com o Pocinho como partida ou chegada, vão passar a iniciar a sua marcha ou a terminá-la, respectivamente, na paragem anterior, Freixo de Numão. A medida surge na sequência de um desabamento de terras, ocorrido no passado dia 5 de Janeiro, pouco antes do Pocinho, a estação términus da Linha do Douro.
A medida está, no entanto, a provocar grandes atrasos nos comboios, devido ao trajecto entre Freixo de Numão e o Pocinho, não se fazer à mesma velocidade. Pelo contrário, as viagens demoram agora muito mais do que o dobro do tempo, por serem feitas por estrada. Devido a esse facto, praticamente nenhum Interregional proveniente do Douro está actualmente a dar ligação aos Intercidades e Alfas Pendulares para Lisboa, deixando os passageiros apeados em Campanhã. A CP não adiantou à TV Comboios uma data para a reabertura deste pequeno troço. Tudo depende agora do sucesso das obras.
Contudo, o Transbordo Rodoviário de Substituição vai acabar hoje, dia 7 de Janeiro. A partir desta data, os passageiros devem arranjar os seus próprios meios de transporte até ao Pocinho e vice-versa, pelo que os atrasos deverão acabar.